Epidemia de Snipers18 de janeiro de 2012, em Infantaria, Tática, por G-LOC
O uso dos snipers (caçador no EB) pelas forças americanas vem
aumentando vertiginosamente. Um sniper dos Seals conseguiu a marca de
160 kills confirmados (e 95 não confirmados). A maioria foi conseguida
em quatro tours no Iraque. O recorde anterior era de 109 no Vietnã.
Os snipers estão sendo usados de forma mais agressiva na última
década assim como as táticas de infantaria tem mudado bastante. A
ênfase vem sendo disparar poucos tiros e com muito mais precisão com
vinham operando as forças de elite com as Special Forces e Seals. A
oportunidade de treinar tiro vem sendo aumentando em todas as tropas,
além do uso de novas armas, equipamentos, táticas e treinamento
especializado. O uso de simuladores de tiro está permitindo que as
tropas disparem tiros virtuais em cenários realistas sem muitos gastos
e sem a perda de tempo de um estande de tiro.
O uso dos snipers também está aumentando. Atualmente, cerca de 10%
das tropas de infantaria americana são treinadas e equipadas como
snipers. Os comandantes tem usado as duplas de snipers para
inteligência e também para disparo de precisão. Os snipers são melhores
para encontrar e matar o inimigo, com pouco barulho. Novas miras de
fuzil tem permitido que os infantes consigam disparar com precisão e
acertar com um único tiro. Com o inimigo usando civis como cobertura, o
uso dos snipers ficou mais interessante para evitar baixas civis.
Novas armas também estão fazendo diferença. Munição de maior calibre
como a Lapua Magnum vem permitindo atingir alvos a distâncias maiores.
O novo fuzil M110 SASS (Semi-Automatic Sniper System) foi um grande
avanço substituindo boa parte dos fuzis M24. Um silenciador diminuiu o
barulho e a fumaça dos disparos, evitando denunciar a posição dos
snipers.
Desde a Segunda Guerra que os snipers perceberam que havia situações
onde era melhor ter um fuzil semi-automático. Somente com o M110 as
tropas resolveram o problema da precisão. Antes os snipers usavam o
fuzil automático M-14, mas não foi projetado para tiro de precisão. O
resultado final foi a mudança na aparência (menos tiros randômicos) e a
sensação (as tropas americanas parecem ter mais controle) do campo de
batalha. Detectar o inimigo ficou mais fácil. O inimigo dispara
automático enquanto os americanos disparam um tiro de cada vez, e são
os últimos a disparar.
Fonte: Strategypage